O resultado foi bom apenas para a Portuguesa, que subiu para os onze pontos e vai dormir fora da zona de rebaixamento. Na sequência da rodada, neste sábado, a Lusa pode volta à degola. O Paraná, por sua vez, é o antepenúltimo, com dez pontos.
BATALHA FASHION
Os dois times entraram em campo com uniformes comemorativos remetendo a década de 50. A Lusa vestiu uma camisa em homenagem ao time da época, que venceu o Torneio Rio-São Paulo e a Taça Fita Azul. A camisa tem listras verde e vermelhas horizontais, em gola V, e calção branco com detalhes em vermelho
O uniforme do Paraná homenageia a participação dos Estados Unidos na Copa do Mundo de 1950. A camisa é inteira branca e possui uma faixa diagonal vermelha, que sai do ombro e vai até a altura da barriga, um pouco embaixo do escudo, além da gola azul. A seleção norte-americana disputou o primeiro jogo da Copa do Mundo de 1950 na Vila Capanema, contra a Espanha, homenageada no terceiro uniforme.
O JOGO
O duelo começou quente e logo aos três minutos, o goleiro Rafael Santos precisou trabalhar em finalização de Ricardinho após tabela na entrada da área. A resposta da Portuguesa não demorou e veio em jogada de bola parada. Após cobrança de escanteio, Brinner fez o desvio e carimbou o travessão de Marcos.
Passado o começo eletrizante, o time visitante conseguiu encaixar a marcação e passou a ser superior, aproveitando as falhas defensivas do trio de volantes da Lusa. Duas vezes, o volante Lucas Otávio veio de trás e finalizou com perigo contra o gol de Rafael Santos, que mais uma vez mostrou serviço.
donos da casa tentaram reagir e mesmo com falhar no posicionamento tiveram boa chance de marcar com Rudnei.
Após escanteio, a bola ficou viva dentro da área e o volante emendou de bicicleta. Em cima da linha, a defesa do Paraná conseguiu afastar. O estreante Pedro Oldone chegou a balançar as redes para os paulistanos, mas a arbitragem assinalou impedimento. Antes do intervalo, porém, o Paraná abriu o placar. Aos 42 minutos, Lúcio Flávio caprichou em cobrança de falta frontal e não deu chances para Rafael Santos.
O Paraná voltou com a estratégia de tocar a bola, aproveitando os espaços pelo meio e manter a Portuguesa o mais longe possível do campo de ataque. Sem inspiração, a Lusa insistiu em jogadas pelo meio e praticamente não levou perigo ao goleiro Marcos, que trabalhou apenas em jogadas de bola parada.
Castan teve oportunidade após rebote, mas o camisa 1 mandou para escanteio. Com o adversário lançado ao campo de ataque, os visitantes por pouco não ampliaram em cabeçada de Breno, que explodiu na trave. No final, o desespero bateu nos jogadores da Portuguesa e o empate veio nos acréscimos com Serginho. O atacante tabelou com Aldave e bateu cruzado. A bola tocou na defesa e morreu no fundo das redes.
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