sábado, janeiro 16, 2016

Ação da Prefeitura de São Paulo suspende leilão de parte do terreno do Canindé

 
Uma ação da Prefeitura de São Paulo suspendeu o leilão de parte do terreno do Canindé, que estava previsto para o início de fevereiro. A decisão, do desembargador Rafael Pugliese, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) paulista, é de novembro.
 
No pedido, o município argumenta que a área demarcada para execução para o pagamento de dívidas trabalhistas do clube invade o terreno que lhe pertence e que foi cedido à Portuguesa – o local onde está o estádio e a sede social da agremiação é parte da associação, sendo o restante uma propriedade pública.
 
 
A advogada Gislaine Nunes, que representa o ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos, autor da ação principal, disse que já recorreu e que espera uma decisão a partir de 18 de janeiro.
 
A Justiça também já designou um administrador judicial para que ele procure outras propriedades da Portuguesa que possam ser usadas como garantia para o pagamento das dívidas.
 
O clube tem a intenção de negociar o terreno que lhe pertence para incorporadoras em troca da reforma do estádio – um projeto que começou na gestão de Ilídio Lico e continua na mesa do atual presidente, Jorge Manuel Gonçalves, está orçado em mais de R$ 1 bilhão, com a construção de torres residenciais, comerciais, hotéis e centros de convenção.
 
Um projeto de lei da Prefeitura de São Paulo, aprovado em dezembro na Câmara, autoriza a licitação da área que pertence ao poder público. Um dos interessados na compra seria a própria Portuguesa, que teria a ajuda de seus parceiros para levar adiante o plano que é tido como a tábua de salvação do clube. O imóvel estaria avaliado em R$ 40 milhões.
 

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