A vitória contra o XV de
Piracicaba, na última quarta-feira (22), teve um valor ainda mais especial ao
goleiro Dida. Foram quase sete meses longe dos gramados, devido a uma lesão
grave sofrida na estreia da Portuguesa, na Copa Paulista de 2019. Foi em uma
dividida, contra um atacante do Desportivo Brasil, que o camisa um fraturou o
úmero e precisou passar por uma cirurgia.
Apesar
da recuperação surpreendentemente rápida, Dida acabou não conseguindo retornar
ao time, devido à eliminação precoce na mesma competição. Sendo assim, a última
partida oficial dele com a camisa rubro-verde, acabou sendo a fatídica noite de
sua lesão, em 24 de junho.
Porém,
a data que mais importa agora é a de 22 de janeiro. O dia em que ele voltou a
uma partida oficial e no gramado do Canindé. “Eu senti até uma ansiedade
atípica para mim, porque foram sete meses de superação. Até o momento do
aquecimento, eu estava com muita vontade de subir logo para o gramado, de
entrar logo em campo. Foi realmente inesquecível, voltar, no Canindé, vencendo,
sem sofrer gols e diante da torcida. Foi maravilhoso”, desabafou.
A
difícil recuperação não deixou traumas em Dida, nem físicas e nem psicológicas.
A preocupação de nova lesão não está na cabeça do goleiro e nunca esteve. Assim
que liberado pelos médicos para voltar aos treinamentos, ele fez questão de,
escondido, ter certeza que estava realmente bem. “Confesso algo, que nem minha
família sabe. Com três meses de lesão o doutor me liberou para poder cair
novamente. Eu estava de roupa comum, camiseta, calça jeans, tênis e me joguei
aqui no gramado do CT para ver se estava mesmo bem e estava”, revelou.
100%
recuperado e sem sofrer gol, Dida volta a campo na manhã deste domingo (26), em
Sorocaba. A Portuguesa enfrenta o São Bento, 11h, no estádio Walter Ribeiro, e
busca sua segunda vitória no Campeonato Paulista. Os ingressos para visitantes
custam R$ 30.
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