quinta-feira, julho 23, 2015

Entrevista: Diretor de marketing da Portuguesa - Lusa News

e Última alteração em 23 de julho de 2015 às 15h 18m
Eduardo Verdasca
 
A equipe do Lusa News conversou com Carlos Ferreira, Diretor de Marketing da Portuguesa, que contou um pouco mais sobre os resultados das ações que estão sendo realizadas pelo departamento. Ele também nos falou sobre as suas expectativas com relação ao futuro. Confira a entrevista:
 
LN – Qual foi o resultado inicial da campanha de vendas da camisa “Somos Todos Lusa” e qual a expectativa para vendas futuras?
CF – O resultado foi positivo. Na realidade fomos para a FIPAN (Feira Internacional de Panificação) com um objetivo institucional: divulgar a marca Portuguesa. A ideia não era vender camisas. No primeiro dia da feira, tivemos uma reunião com o Rosenberg para verificar se ele gostaria de fazer alguma ação. Ele nos disse que as camisas estavam prontas, e a ideia era a de vender nas panificadoras, porém como estávamos participando da feira, vimos uma oportunidade. Foi muito positivo, pois vendemos muitas camisas. A idéia inicial do Rosenberg é que todos usem, pessoas que não torcem pela Portuguesa, artistas, atores, atrizes, cantores, jogadores e ex-jogadores de outros times. Começamos um trabalho para que essa camisa seja vendida no futuro. O cantor Roberto Leal esteve lá e usou. Ela também foi usada por um chinês, um inglês e um boliviano , além do apresentador Luciano Faccioli. Na sequência, antes e após o jogo diante do Caxias-RS, também vendemos. As pessoas viram nas redes sociais e o interesse foi muito grande.
 
LN – Qual o resultado inicial da venda dos carnês e do Programa Sócio-Torcedor?
CF – O resultado dos carnês não está bom, achei que as pessoas fossem aderir mais à ideia. O carnê custa R$ 150,00, já se passaram três partidas e o preço continua o mesmo, nós não conseguimos diminuir o preço. O pessoal não aderiu o carnê, não sei se foi mal divulgado. Não tenho muita expectativa. É para quem quer ajudar mesmo, essa é a ideia, mais do que vender o próprio jogo. Já para o Sócio-Torcedor foi feito um grande cadastro na FIPAN. Os visitantes preenchiam um cupom, onde existiam as opções pelo interesse em ser parceiro da Portuguesa, comprar o título patrimonial ou ser sócio-torcedor. Nós tivemos um grande número de pessoas interessadas no Sócio-Torcedor. Acho que plantamos algo. A apresentação do programa está muito boa. A opções de preço a partir de R$ 15,00 é perfeita para quem quer ajudar e para quem está fora do país. A expectativa é de dobrar o número de sócios, um crescimento de 100%. Sei que isso vai acontecer. No último jogo tivemos ações com um túnel inflável de acesso aos jogadores e um pórtico inflável, tudo relacionado ao “Eu torço junto”. Tenho de agradecer a toda diretoria de Marketing, principalmente ao Armando (Ferreira), que conseguiu muitas coisas. Quando eu assumi o marketing eles já estavam com esse projeto e nós demos sequência. Tem muita coisa boa para acontecer com as camisetas e com o sócio-torcedor.
 
LN –  Existe alguma nova ação de marketing que pode sair em breve? Algo saindo do forno?
CF – Infelizmente não posso falar ainda nesta semana, estamos fechando um negócio muito legal com as padarias. Jogamos diante do Guarani com a frase “pão é na padaria” na camisa, e devemos fazer algo para a próxima partida em casa, diante do Londrina, no Canindé. Vai ser uma surpresa muito boa, uma maneira de arrecadar um dinheiro rápido, mas não posso adiantar, pois não fechamos, não podemos melar a negociação. Tem muita coisa boa, muita gente envolvida trabalhando. Quando as pessoas se unem, não importa o partido, com qual presidente trabalha ou trabalhou, as coisas fluem. Tem muita gente no marketing, em comunicações e no futebol trabalhando em conjunto, e o time ganhando ajuda muito o trabalho do marketing. Talvez em uma semana existam mais novidades. Também fechamos um contrato com o Rossano, fabricante de cadernos, canetas , relógios, e outros produtos, que agora são licenciados, com 10% da venda para a Portuguesa. O Ivair também disponibilizou 10 % da venda de algumas camisas para ajudar o clube. Também temos parceria com o livro do Félix. São pessoas que estão ajudando o clube e somando. Fizemos uma homenagem para o Ivair e para a filha do Felix na FIPAN, temos feito muita coisa em conjunto. Fizemos muitas ações durante as festas juninas. Estamos procurando valorizar ainda mais a marca Portuguesa, independente de qual série ela esteja disputando. Temos muitas pessoas novas, muita gente da torcida como eu, o Felipe Higino, o Armando, todos torcedores como os outros. É uma diretoria muito jovem, com muitas idéias, estou muito esperançoso.
 
LN – Qual a possibilidade de uma grande empresa na camisa da Portuguesa ainda neste ano?
CF – Neste ano será difícil. Já existem grandes empresas trabalhando por trás, ajudando e auxiliando a Portuguesa. Correndo tudo bem, teremos uma grande empresa em 2016. Estamos 70% acertados, mas não podemos dizer ainda. Temos três empresas negociando. Também estamos negociando um novo fornecedor de material esportivo. O contrato da Pulse termina em dezembro, mas não sabemos se eles querem renovar. Temos que resolver essa questão até o final deste mês, agosto é o prazo máximo. Temos uma marca muito forte, mas infelizmente pouca gente dentro do clube dá o valor que ela merece. É uma vitrine excepcional, um clube com 95 anos de tradição. É preciso seriedade e transparência na diretoria. As empresas querem estar na camisa da Portuguesa. Existem mais duas marcas esportivas que querem estar na Portuguesa. A primeira conversa será com a Pulse, se houver interesse das duas partes vamos continuar, caso contrário vamos estudar outras propostas e fechar o melhor para a Portuguesa. Estou surpreso, pois no ano passado não arrumaram nada, mesmo na Série B. Neste ano, na Série C, já conseguimos a Mister Car, a Voxx que é uma empresa de suplementos, além de outras empresas que não estão na camisa, mas ajudam de outras maneiras, com água, isotônicos, materiais hospitalares e de fisioterapia. Talvez ainda neste ano possa surgir algo no ramo de panificação e no ano que vem uma grande empresa na camisa.
 
LN – Qual a sua expectativa em relação ao acesso?
CF – A expectativa é enorme, acredito que a Portuguesa vai conseguir subir, é a única solução que nós temos. A Portuguesa não é um time de Série C, está no lugar errado. É como uma pessoa que sempre morou em casa própria e está passando dificuldades, pagando aluguel, para depois voltar para sua casa que está em reforma. A Portuguesa precisa muito do dinheiro da Série B para pagar seus compromissos e funcionários. O time sabe disso, os jogadores, comissão técnica, diretoria, todos sabem da importância e da responsabilidade do acesso para o seu lugar, que é na Série A. Primeiro precisamos voltar para a Série B, um degrau por vez. O dinheiro precisa voltar e estamos trabalhando para isso.
 
 

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