O patrocínio de padarias à Portuguesa, uma por jogo na parte frontal da camisa, avançou e virou um negócio maior. Agora o clube terá, nas costas, anúncios de diferentes restaurantes, pizzarias e motéis por partida.
Também assinou com duas empresas, Adimix e Barry Callebaut, essas fixas, e preencheu todas as partes possíveis do uniforme com marcas.
Só que esses patrocínios não seguem o modelo convencional do futebol brasileiro – companhias geralmente pagam para expor seus logos na TV aberta sem que tenham de comprar um anúncio na emissora.
Só que esses patrocínios não seguem o modelo convencional do futebol brasileiro – companhias geralmente pagam para expor seus logos na TV aberta sem que tenham de comprar um anúncio na emissora.
Os patrocínios que a Portuguesa conseguiu, pelo menos no papel, têm como principal contrapartida não visibilidade na televisão, mas retorno direto em vendas.
A estratégia do marketing, encabeçado por Antonio Carlos Castanheira, vice-presidente da pasta no clube, é a seguinte: primeiro ele montou relação com sindicatos de padarias (Sindipan e Sinaspan) e motéis, bares e restaurantes (Sinhores). Depois, encontrou patrocinadores que queiram fazer negócio com esses comércios.
A Adimix, cuja marca será estampada no peito da camisa, é fornecedora de aditivos para panificação. Ela conversa e faz negócio com as padarias que se revezam na barriga do uniforme.
A Barry Callebaut, cujo logo vai acima do número, nas costas, é fabricante de chocolates para bolos, sorvetes e outros doces. O foco dessa empresa, hoje, é vender para motéis e restaurantes, estabelecimentos que revezarão nomes abaixo do número. Nos dois casos, na frente e atrás da camisa, o patrocinador de cima faz negócio com o patrocinador de baixo.
A Adimix, cuja marca será estampada no peito da camisa, é fornecedora de aditivos para panificação. Ela conversa e faz negócio com as padarias que se revezam na barriga do uniforme.
A Barry Callebaut, cujo logo vai acima do número, nas costas, é fabricante de chocolates para bolos, sorvetes e outros doces. O foco dessa empresa, hoje, é vender para motéis e restaurantes, estabelecimentos que revezarão nomes abaixo do número. Nos dois casos, na frente e atrás da camisa, o patrocinador de cima faz negócio com o patrocinador de baixo.
O valor arrecadado não é divulgado pela Portuguesa, que teme penhoras, mas Castanheira diz a ÉPOCA que se trata de uma cifra com "nível de Série A" – o time, após dois rebaixamentos seguidos, um no tribunal, outro no campo, foi parar na Série C.
O marketing do clube também vai colocar seus patrocinadores para conversar. Nos jogos que a equipe disputa no Canindé, representantes da Adimix e da Barry Callebaut vão encontrar, nos camarotes do estádio, comerciantes de padarias, restaurantes, pizzarias e motéis.
A ideia é que eles assistam à partida e aproveitem a ocasião para vender e comprar farinha e chocolate.
A Portuguesa vai colocar dois profissionais da área comercial e um do telemarketing para acompanhar as negociações e registrar os resultados – até porque o clube, como mostrou ÉPOCA em agosto, ficará com um percentual sobre as vendas entre esses fornecedores e comerciantes. É do interesse do time que as transações aconteçam para que mais dinheiro, além dos patrocínios, entre no caixa.
E aguarde: a terceira leva de comércios será de supermercados, e a quarta, postos de gasolina, ambas só no Campeonato Paulista de 2016. Castanheira promete que a lista de empresas reunidas pela Portuguesa, hoje em 78, vai ficar maior em breve.
www.revistaepoca.com.br
www.revistaepoca.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário