Uma máquina de fazer gols.
Assim pode ser chamado José Lázaro Robles, o Pinga, que marcou assombrosos 202
golos em 270 jogos com a Cruz de Avis ao peito, o que lhe garante o topo na
tábua de artilheiros da Portuguesa.
Mas não era só isso. Pinga, que virou Pinga I quando seu irmão Arnaldo, também Pinga, vestiu rubro-verde, era um ponta de lança dos mais hábeis. Ele formou com Julinho, Renato, Nini...nho e Simão a maior linha ofensiva não só da história da Lusa, como do futebol mundial.
Artilheiro do Paulistão de 1950, ele foi campeão do Torneio Rio-S.Paulo em 1952, do Pan-americano do mesmo ano e conquistou a primeira das Fitas Azuis em 1951, além do Campeonato Sul-americano de 1949.
Seu futebol lhe valeu a transferência mais cara no futebol nacional até então, para o Vasco, onde marcou impressionantes 250 gols. Na Copa de 54, Pinga reencontrou, na Seleção Brasileira, os antigos companheiros de Portuguesa Djalma Santos, Brandãozinho e Julinho.
Se estivesse vivo, José Lázaro Robles completaria 91 anos neste 11 de fevereiro de 2015.
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